2016年8月22日星期一

Alteração genética que pode estar a atrapalhar a sua dieta

Estudo revela que uma alteração genética pode atrapalhar o emagrecimento e a redução de índices como os do colesterol e triglicerídeos.



A genética influencia diretamente no emagrecimento. De acordo com um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma variação genéticaencontrada no gene recetor da leptina, hormona que atua na regulação do equilíbrio energético do organismo, prejudica o emagrecimento e a redução de índices como como os do colesterol e triglicerídeos.
Como reporta a revista Veja, o estudo, conduzido pela nutricionista Flávia Corgosinho e orientado pela professora Ana Dâmaso, contou com a participação de 76 voluntários considerados obesos. Destes, 39 não tinham a variação genética no gene recetor da leptina e 37 eram portadores da alteração. Durante um ano, os participantes foram submetidos a um tratamento de emagrecimento que incluiu a prática de exercícios físicos e o acompanhamento médico, nutricional e psicológico.
Os resultados mostraram que os participantes do grupo recessivo (portadores da alteração) não conseguiram reduzir o índice de massa corporal (IMC) nem o perfil lipídico, a resistência à insulina e a produção de leptina nos mesmos níveis do grupo dominante.
“Percebemos que os adolescentes com essa variação genética tinham níveis significativa mente maiores de neuropeptídeos orexígenos (estimuladores da fome).O fator genético conseguiu justificar parcialmente por que alguns adolescentes com obesidade respondiam melhor à terapia e outros, não”, explicou Flávia Corgosinho.
O grupo sem a variação genética conseguiu fazer a leptina - hormona que desempenha um papel chave na inibição da fome e no aumento do gasto energético dos tecidos periféricos, incluindo o adiposo - reduzir em cerca de 30%. Já o outro obteve uma redução praticamente insignificante.
“Sabemos que esse estado de hiperleptinemia (excesso de produção de leptina) é um dos principais fatores que dificultam a perda e a manutenção do peso corporal. O excesso de leptina é um fator pró-inflamatório que vai gerar consequências para a saúde do indivíduo, aumentando o risco cardiovascular”, esclarece a autora.
Para a investigadora, estes resultados indicam que é necessário procurar estratégias auxiliares para ajudar as pessoas que apresentam alterações genéticas relativas à leptina a emagrecer.
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