2016年8月16日星期二

"Temos piscinas, mas não temos o esporte"

Recentemente, Jogos Olímpicos de Rio está sendo realizada,que tornou-se o foco da atenção global.Após 9º lugar, brasiliense César Castro alerta: "Temos piscinas, mas não temos o esporte" como aconteceuEm seguida, ONON.NEWS vai levá-lo a compreender a situação específica.


Em entrevista logo após igualar melhor colocação obtida em Atenas, atleta candango lamenta ausência de apoio entre os ciclos olímpicos

Rio - O mexicano Rommel Pacheco é o atual campeão Pan-americano nos saltos em trampolim de 3m. Tem 30 anos e, nesta terça-feira (16/8), acabou em 7º na mesma competição em que o brasileiro César Castro ficou em 9º, igualando a melhor colocação dele mesmo, obtida em Atenas-2004. César, 33 anos, também tem medalhas pan-americanas: duas, na verdade. Uma de prata, no Rio-2007, e uma de bronze, em Guadalajara-2011.
Logo após a prova desta noite, na zona de entrevistas que os atletas têm de passar ao fim da competição, havia 14 jornalistas mexicanos aguardando para falar com Pacheco. E apenas dois à espera de César Castro. Isso nos Jogos Olímpicos disputados no Brasil.

A diferença dá o tom da popularidade de Pacheco no México e da modalidade no Brasil. Apesar de honestamente feliz com a prova e com o resultado, César avisa que o país só vai crescer em esportes menos populares quando começar a massificá-los. “A gente aqui no Brasil é sempre muito carente de trabalho, de trabalho disseminado. Até há alguns, mas em pontos isolados. Precisamos de um programa mais complexo, com Ministério (do Esporte), confederações, governos estaduais, para ajudar na massificação”, defendeu.
Segundo o brasiliense, há a necessidade de um investimento (bem) mais pesado nessas modalidades. “Precisa botar o esporte em várias piscinas. Hoje, nós até temos piscinas, mas não temos o esporte. É importante investir em profissionais para conseguir um trabalho de base porque o que você vê na China, por exemplo, é isso: você vai lá e tem piscina de saltos em todos os lugares, cheio de gente treinando”, comparou. “E da quantidade sai a qualidade”, completou.
Sobre a decisão desta noite, no trampolim de 3m, em comparação com Atenas-2004, o atleta disse que no Rio fez uma final melhor: “Naquela edição, eu fiz uma semi boa, mas errei um salto na final. Aqui, eu errei na preliminar, mas saltei bem na semi e saltei bem na final”.
E deixou Tóquio-2020 como uma chance, mesmo com 37 anos até lá. “Ainda não sei (se vou continuar). Eu tenho dois meses para pensar, esperar a poeira baixar, pensar com frieza. Agora, eu estou no calor do momento. Por mim, eu iria até 2040 se deixassem, porque eu estou muito feliz. É uma possibilidade.”

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