2016年8月15日星期一

ONON vai ensinar você a entender a história e cultura chinesa--A CIDADE PROIBIDA DE PEQUIM

Saímos da Praça da Paz Celestial e entramos na Cidade Proibida, o antigo Palácio Imperial de Pequim. A Cidade Proibida é o maior complexo arquitetônico da China. Tem esse nome, pois era a residência oficial do Imperador e as pessoas do povo não podiam ter acesso à sua área interna. Exerceu essa função durante 500 anos e abrigou 24 imperadores diferentes. Desde meados da Dinastia Ming até a Dinastia Qing.

As dimensões são espetaculares. A Cidade Proibida fica numa área de 725 mil metros quadrados e é formada por uma série de palácios, salões e um labirinto de ruas internas. Representa a arquitetura palaciana tradicional chinesa.

A Cidade Proibida foi o centro cerimonial e político do governo chinês. Servia como residência do Imperador e dos seus criados de confiança, muitos deles eram eunucos.
Apenas o Imperador, a sua família e os empregados especiais do Império tinham permissão para entrar aí. Era uma cidade dentro de outra.

Como o número 9 é fundamental para a cultura chinesa, diz-se que na Cidade Proibida existem 9.999 cômodos. Várias portas do Palácio possuem 9 cravos em linha por 9 colunas, para trazer fortuna. É considerado o maior Palácio do mundo. Foi construído entre 1406 e 1420.

Foi aí que viveu Pu Yi, o último imperador da China. A história de Pu Yi foi contada de forma brilhante no maravilhoso filme de Bernardo Bertolucci, O Último Imperador”.
Pu Yi assumiu o trono como Imperador da China aos 3 anos de idade, em 1909 e passou a viver recluso na Cidade Proibida. Quando tinha 6 anos aconteceu o fim do Império Chinês, em 1912, quando a República foi proclamada. Mesmo assim Pu Yi continuou na Cidade Proibida, como uma espécie de símbolo que não deveria ser destituído para não provocar revoltas populares movidas por sentimentos nacionalistas a favor da manutenção do Império.

Pu Yi foi expulso da Cidade Proibida em 1924, quando Feng Yuxiang tomou o poder e Pu Yi se exilou na Embaixada Japonesa. Foi manipulado pelos japoneses, que invadiram a China em 1931 e colocaram o Pu Yi, como Imperador da Mandchúria, no norte do país, para tentar, com isso, acalmar os sentimentos nacionalistas chineses contra a invasão.

Durante toda a Segunda Guerra Mundial, Pu Yi foi um “Imperador” a serviço do Japão. Quando a Guerra terminou, foi preso pelos soviéticos e mandado para um cárcere na Sibéria. Após a Revolução Comunista comandada por Mao Tsé Tung, Pu Yi foi devolvido à China, onde permaneceu preso até o final dos anos 50. Morreu em 1967 trabalhando como jardineiro, no Jardim Botânico de Pequim.

Na entrada da Cidade Proibida aparece um canal de água, sobreposto por cinco pontes de mármore, no centro do primeiro pátio, que representam as cinco virtudes do Confucionismo.

Na sequência aparece o casal de Leões Chineses que guardam a entrada dos salões. O macho aparece com uma bola sob a pata que representa a União do Mundo. A fêmea aparece com um filhote.


A Porta da Suprema Harmonia é um grande hall de dois beirais, com 24 metros de altura que era utilizado em grandes banquetes pela Dinastia Qing.
No alto do telhado é comum aparecer um número ímpar de figuras mitológicas associadas à água, cujo objetivo era proteger o Palácio dos incêndios.

Como o Palácio é de madeira, existiam imensos caldeirões de bronze por toda parte que eram cheios de água e que deveriam ser utilizadas em caso de incêndio.

No interior da Cidade Proibida aparecem os Jardins Imperiais com os seus palácios internos, halls, templos e pavilhões, jardins de pedra e árvores antigas. Destaca-se aí o Hall dos Mil Outonos e o Hall das Dez Mil Primaveras, com telhados circulares.

No fundo do Palácio, um grande fosso foi escavado e a terra retirada daí foi utilizada para criar uma grande colina. O Parque Jing Shan (Colina da Paisagem). A colina é uma construção típica do “feng shui”, cujo objetivo era proteger a Cidade Proibida das influências malignas do Norte.

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